terça-feira, 5 de junho de 2012

SENTIDO DA VIDA


eu gostaria de poder responder
a uma pergunta que não tivesse resposta
possível, pela forma, pelo conteúdo,
por tudo o que de poesia se pode procurar
nos versos, dando uma vida própria
ao sentido da vida

deste modo comporia o riso
num sorriso misterioso que ouso
apenas tentar quando me dou ao poema
como possibilidade plena, sem pena
de não encontrar suporte para este voo
onde me precipito

2 comentários:

Francisco Coimbra disse...

Parto do poema para me entreter a tecer uma prosa onde o "sentido da vida" se aplique à experiência deste blog, ela, a experiência, me serve de motivo para breve reflexão. A escrita da poesia assumindo um exercício de participação e consequente responsabilidade, dando a este participante a oportunidade de observar, de forma retrospectiva, em qualquer altura podendo tentar a visão prospectiva, dum resultado registado numa sequência que se foi estabelecendo. A perspectiva prospectiva, neste momento, nada de ambicioso apresenta: a sobrevivência? Cá estamos e vamos, continuando a experiência!
Abraço, a_braços!!

O COELHO DE DÉBORAH disse...

Pouco sei da vida útil do blog que abriga a tua lira, Francisco, mas sei de vir aqui te parabenizar pelo sentido da vida dando-me vinda. ida e volta em teu link, retomo o Diário para me refastelar com a postagem de mestre que fizestes e quanto a ela eu te dou a minha cartola, na mão, retirada da cabeça em sinal de reverência! Bingo!
Abraço.